terça-feira, 10 de novembro de 2009

A Maximu´s Rigor



A Maximu´s Rigor é uma tradicional loja de São Paulo há 21 anos dedicada aos trajes masculinos para casamentos, festas e eventos corporativos.
É especializada em trajes para noivos, diferenciados e com qualidade. No segmento de padrinhos e convidados oferece toda a linha social ou a rigor,
desde os clássicos ternos até os modernos meio-fraques. Faz coberturas de grandes eventos black tie de São Paulo, tendo mais recentemente vestido muitos
convidados para a inauguração do Clube A de Amaury Junior.
http://www.maximusrigor.com.br/
Oswaldo Muller e Equipe Maximu´s Rigor

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Casados e aceitos por todos

Dicas para você revisar suas atitudes e se casar de bem com todos de sua família

Por mais que eu tente alcançar a compreensão, confesso que é difícil entender um detalhe do mundo familiar que estamos vivendo hoje: o próprio relacionamento entre os seus. Parece que nos tornamos pessoas superprogramadas para tudo que nos traga ganhos financeiros; a atenção da grande maioria está voltada para as coisas profissionais; na mesa do escritório não há espaço para emoções; rejeitamos o uso da inteligência emocional em muitos casos e no nosso projeto profissional não ficou espaço para o canal lacrimal afim de não por os negócios em risco, mas muitos se mostram um super perdido (a) quando o assunto é relacionamento entre marido, esposa, filhos, avós... Este detalhe do mundo família poderia ser de mais fácil compreensão se os filhos em grande número, cuspindo sua arrogância nos pais não tivessem aderido ao estilo desrespeitoso e falto no tratamento com estes e sem aprender a conviver e ou a prestar atenção na própria família que lhes deu origem, tentam corrigir o que consideram errado nos pais ao formar a sua...

...Assim vão eles para o casamento, corrigir sabe-se lá o que, pois nos pais observam mais os erros e não mostram generosidade na avaliação dos acertos e se saem de casa a contra gosto destes ou simplesmente acobertados pela ilusão da independência financeira ou da maioridade, fazem questão de puni-los com o abandono até que estes “aprendam como deve se tratar os filhos e como melhorar o relacionamento e os serviços paternos que lhes são prestados,” pois quando existe o conflito costumam lançar em rosto o que não foi atendido a tempo e satisfatoriamente, neste contexto as experiências vividas entre eles servem apenas para justificar o rompimento que ora entendem ser necessário.

Eu não saberia explicar ao certo o que acontece na mente dos filhos desta geração, mas pelo cenário geral parece que se tornaram o inimigo número um dos pais, pois muitos se revoltam com tudo que não lhes são permitido; desprezam o aconselhamento paterno e criam inimizade que não se dissolve com um pedido de desculpa nem com o esclarecimento das regras, mas se aparecer um estranho (a) que os seduzam com palavras doces que gostariam de ouvir, lá estarão eles de mala pronta na companhia deste (a) desdobrando-se para agradá-los.

Ignorando os anos de convivência, se posicionam como vítimas na própria versão do final de uma história que pertence a toda família, digo isto pelo fato de muitos filhos praticarem a intolerância, a descortesia e até a desonestidade contra os pais enquanto estes se desdobram para solucionar a sobrevivência familiar, mas nada ou pouco oferecem em contrapartida alem de ser comum exigirem que eles cumpram uma lista de obrigações criada pelos próprios filhos que atualmente se tornaram também seus maiores credores, pois as dívidas com eles nunca são liquidadas fazendo da cobrança o tema principal de toda conversa em família...

... Mas por uma questão de segurança e continuidade, se esta possui senso de fidelidade de pai para filhos, esposo e esposa, o meio onde vivem fica naturalmente mais seguro, aqui defendo a fidelidade entre os membros como algo necessário para que se mantenham unidos e fortes, pois hoje é comum vermos em uma única família a comunicação encerrada, o individualismo, a desvalorização de um membro em detrimento do outro, intrigas e rivalidades entre irmãos e o que se passa no íntimo de cada um pode não despertar o interesse dos demais, gerando um sentimento de vazio e não pertencimento no emocional de todos eles e, portanto tornam-se carentes e inseguros como pessoa, ou será que devo debitar esta situação somente na conta dos pais omissos? Creio que pela adesão aos maus modos e a rebeldia, muitos filhos banalizam a educação recebida dos pais, da escola ou da igreja e sem que percebam provocam a demolição da base familiar que por sua vez, irão recorrer a esta para modelar seu próprio casamento.

Diante do que se expos vamos às dicas:

- Pense comigo: se você não valorizou a união dos seus pais e se comportou como um carrasco, banalizando e desestruturando o casamento deles, agora pretende casar-se cheio de rancor contra sua família, que energia você terá para definir as regras em sua própria casa? Constranger, humilhar e agredir os pais é algo desolador, evite isso;

- A união entre duas pessoas é o encerramento de uma etapa e o começo de outra, isso deve estar claro para o casal, pois diferentes responsabilidades com os familiares e, portanto novas atitudes serão exigidas e cobradas de ambos;

- Ao se casar não deixe a casa dos seus pais sem antes zerar os desentendimentos com os membros de sua família passando a limpo qualquer assunto pendente, repasse e assuma, por exemplo, questões em que você deixou marcas negativas em alguém, peça desculpa a todos e também aceite as que te pedirem;

- Mantenha o diálogo com seus pais e sogros mesmo que eles não sejam partidários do seu casamento, evite o isolamento e mantenha os vínculos;

- Seja gentil com seus pais e sogros e não permita que seu marido/esposa fale mal deles, o respeito pela família é algo que se aprende e até se impõe;

- Cultive a amizade entre a família, sempre que possível e em datas especiais, não deixe de visitar e presentear os pais e aqueles que tiveram participação na vida do casal, mantendo sempre o contato com eles, demonstre sua gratidão, evite ser do tipo que só aparece quando precisa de algo;

- Se você errou na escolha e vai se casar com alguém que visivelmente não tem respeito pelos seus pais, por seus familiares e nem por você, isso é um péssimo sinal do que terá pela frente, existem casos que é melhor ficar do lado e com sua família do que se casar;

- Evite ciúmes e constrangimentos, convide primeiro e ou preferencialmente os pais e os parentes mais próximos do novo casal para a primeira visita na nova casa mesmo que as relações estejam estremecidas, isto é uma forte demonstração de equilíbrio emocional do casal, respeito pelos pais e consideração pelos parentes;

- Honre o nome de sua família, evite banalizar as tradições e as coisas boas que te ensinaram, negocie as mudanças que virão com o casamento sem causar intrigas e rompimentos bruscos.

- Quando sair para a sua nova casa, devolva a chave da casa dos seus pais e agradeça-lhes a acolhida.

Felicidades na nova vida!


Ana Leite
Consultoria de Moda e Melhoramento Social

anamotaleite@ig.com.br